quinta-feira, 30 de setembro de 2010
«Serviço público»
A dona Judite poderia fazer o favor de convidar a dona Manuela para uma entrevista?
terça-feira, 28 de setembro de 2010
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Bom fim-de-semana
«Há um par de anos foi o revivalismo pós-punk. No Verão passado a moda eram os sintetizadores à anos 80. Este ano foi a recuperação do surf-rock. Será que as novas gerações estarão condenadas a reviver musicalmente a juventude dos outros?»
No Minoria Ruidosa
No Minoria Ruidosa
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Video saved the radio star
(Apesar do final demasiado anúncio da super-bock para que o «arraial» seja verosímil, este vídeo tem a grande virtude de ter devolvido a esperança a uma canção que, na minha opinião, não era bem aquilo. Está aqui muita gente de parabéns.)
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Manuel Alegre
A poesia transforma a realidade porque a realidade não existe independente de nós próprios, é apenas a percepção do mundo que nos rodeia naquele preciso instante, díspar, por natureza, da apreensão cognitiva que qualquer outra pessoa possa fazer dos mesmos dados, se quisermos. E é por isso que vai daqui um grande agradecimento a Manuel Alegre, cujas palavras - fortes, convictas, empolgantes - têm contribuído para sedimentar a ideia de um mundo onde o Professor Aníbal Cavaco Silva é o melhor candidato à Presidência da República Portuguesa. Por muito que me esforce não sou capaz de deixar de ver aqui uma cara.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
«Jornalismo de "serviço"»
«A entrevista "non stop" que, desde que foi condenado, Sua Inocência tem estado ininterruptamente a dar às TVs teve o mais respeitoso e obrigado dos episódios na RTP1, canal que é suposto fazer "serviço público".
Desta vez, o "serviço" foi feito a um antigo colega, facultando-lhe a exposição sem contraditório das partes que lhe convêm (acha ele) do processo Casa Pia e promovendo o grotesco julgamento na praça pública dos juízes que, após 461 sessões, a audição de 920 testemunhas e 32 vítimas e a análise de milhares de documentos e perícias, consideraram provado que ele praticou crimes abjectos, condenando-o à cadeia sem se impressionarem com a gritaria mediática de Suas Barulhências os seus advogados, o constituído e o bastonário.
Tudo embrulhado no jornalismo de regime, inculto e superficial, de Fátima C. Ferreira, agora em versão tu-cá-tu-lá ("Queres fazer-lhe [a uma das vítimas] alguma pergunta, Carlos?"). O "Prós & Contras" só não ficará na História Universal da Infâmia do jornalismo português porque é improvável que alguém, a não ser os responsáveis da RTP, possa chamar jornalismo àquilo.»
Por Manuel António Pina, o maior
Desta vez, o "serviço" foi feito a um antigo colega, facultando-lhe a exposição sem contraditório das partes que lhe convêm (acha ele) do processo Casa Pia e promovendo o grotesco julgamento na praça pública dos juízes que, após 461 sessões, a audição de 920 testemunhas e 32 vítimas e a análise de milhares de documentos e perícias, consideraram provado que ele praticou crimes abjectos, condenando-o à cadeia sem se impressionarem com a gritaria mediática de Suas Barulhências os seus advogados, o constituído e o bastonário.
Tudo embrulhado no jornalismo de regime, inculto e superficial, de Fátima C. Ferreira, agora em versão tu-cá-tu-lá ("Queres fazer-lhe [a uma das vítimas] alguma pergunta, Carlos?"). O "Prós & Contras" só não ficará na História Universal da Infâmia do jornalismo português porque é improvável que alguém, a não ser os responsáveis da RTP, possa chamar jornalismo àquilo.»
Por Manuel António Pina, o maior
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Marinho Pinto
«Não li o processo, mas as penas parecem-me exageradas.»
(Mas o momento mais assustador do infeliz bastonário foi a sua gaguez súbita - ele que é um homem de palavra fácil - quando ouviu a palavra «vítimas». Como é possível uma das classes profissionais mais importantes do país estar representada por alguém que perdeu totalmente o contacto com aquilo que é o essencial na justiça?)
(Mas o momento mais assustador do infeliz bastonário foi a sua gaguez súbita - ele que é um homem de palavra fácil - quando ouviu a palavra «vítimas». Como é possível uma das classes profissionais mais importantes do país estar representada por alguém que perdeu totalmente o contacto com aquilo que é o essencial na justiça?)
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Casa Pia
Dia de leitura de sentença do processo Casa Pia. Tenho duas certezas: um, tudo o que fique aquém da condenação de todos os arguidos não vai ser tolerado pela opinião pública, e, dois, com as eventuais condenações vão começar a surgir nos jornais mais nomes, outros nomes. Um homem destruído é um homem sem medo.
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