quarta-feira, 27 de outubro de 2004

sou do fado

Sinto uma necessidade de inovar permanentemente. Minto. Não se trata de inovar, mas de trabalhar no presente, com as coisas de hoje. O "hoje" está sempre a mudar. E quem vive "hoje" é apelidado de progressista. Assim penso. Uma parte do passado não me interessa. Acho este país irremediavelmente atrasado. Velho. Lento. Mas depois oiço Mariza. E com ela o Fado. O Fado de hoje. Que é igual ao de ontem. Mas completamente diferente. E a dúvida desce, como uma neblina que ilude a sirene.