Uma medida da barbárie? Imaginem espetar um ferro - adornado num gesto ensaiado e grandiloquente, sob aplausos gerais das bancadas, ao som de um trompete triunfal - no dorso de um puro-sangue lusitano. E depois outro ferro. E depois outro. E outro. E, no fim, enaltecer a bravura do animal. E do cavalo.
Há outras maneiras de ser valente à frente das mulheres. Apagar fogos, por exemplo, ou dar sangue.