À porta de casa, um senhor (eufemismo) vestido de preto e com um cão pela mão diz-me qualquer coisa que não percebo. Tiro os headphones do meu iPod capitalista e opressor e peço-lhe para repetir. Pede-me dinheiro para o jantar dele, e do cão. Lembrei-me do Pedro Lomba e do seu saudoso Flor de Obsessão e pensei em dar-lhe uma moeda. Para o cão.
Ainda assim, não dei nada.