quarta-feira, 8 de junho de 2011
O novo governo
O único nome que interessa é o das finanças. Será vice-primeiro-ministro, ou ministro de estado, mas na prática será a pessoa mais influente no governo e no país, mais até do que o primeiro-ministro. Para além de ter de ser um técnico reconhecido e com uma grande capacidade de execução, defendo que tem de ser, acima de tudo, um pedagogo: vai ser preciso explicar regularmente ao país aquilo que se vai fazer e porquê, mostrando que todas as medidas são necessárias para o objectivo a cumprir. Será impossível fazer tudo o que tem de ser feito contra os portugueses. Convém que seja uma figura simpática, isto é, que não gere anti-corpos à partida. Que fale pausada e correctamente. Que não tenha passado os últimos anos a demonizar o PS. De todos os nomes até agora falados, apenas um enquadra no perfil: Vítor Bento. Vamos ver.