«Um templo não feito por mãos», Rogério Casanova, Ípsilon de 2.09.2011
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Como e quando pensar
«(...) No seu melhor, é isto que a voz de David Foster Wallace consegue fazer: alojar-se no interior das nossas cabeças, e mostrar-nos como e quando pensar. Ao lê-lo, respiramos ao mesmo ritmo, e reaprendemos a encarar o acto de pensar de forma complexa como uma função vital. A voz de Foster Wallace é um dos mais eficazes mecanismos desenvolvidos pela literatura para prestar atenção a tudo, e para confessar todo o cadastro de embaraços privados e golpes de asa que os nossos mecanismos de protecção aprenderam a ocultar ou que as nossas limitações não permitem articular. (...)»