«A nossa publicidade nasceu em 1990. Vinte anos depois, imensos adolescentes giríssimos dão as mãos com arzinho enlevado e trauteiam jingles em inglês para a Optimus e a EDP.»
O Luís M. Jorge continua:
«A extinção da publicidade coincide com a morte do jornalismo, da arquitectura e da classe média em Portugal. Foram duas décadas de cultura crítica implacável e de criatividade em rede.»
Agora estamos reduzidos a este marasmo da glorificação do discurso do «empreendedorismo» através de uma colecção de cromos que invadiu o espaço público com as suas palestras motivacionais e as suas vidas repletas de vitórias e conquistas. Estamos a transformarmo-nos num país genérico.