quarta-feira, 12 de julho de 2006

A 25ª hora

Descobri que preciso de mais uma hora. Julgo não estar a ser ganancioso. Bastava-me que a rotação da terra sobre si própria durasse 60 minutos mais. Como qualquer burguês trabalhador por conta de outrém, vejo-me envolvido naquilo a que se convencionou chamar rotina diária. Dia após dia tenho constatado que só tenho 7 horas disponíveis para dormir. Não é mau, reconheço, mas é claramente deficitário. Alterar a rotina não é opção, pois julgo tê-la reduzida ao seu núcleo indivisível, o seu quark, ou lá o que é que inventaram depois dos protões e assim. Como perceberão, necessito, realço, necessito de 8 horas de sono para me sentir, como dizem nos anúncios de tampões, fresco. Poderia riscar este post da minha agenda, bem como esta tardia ronda internética. Aprecio a preocupação, mas teria de ficar aqui até amanhã para conseguir explicar porque razão o tempo aparentemente desperdiçado é tão fulcral. Acho que me apetece mudar o template.