quinta-feira, 6 de julho de 2006
Paz e sossego ao Marquês de Pombal
Sempre ouvi o meu pai falar, com carregada nostalgia, de Eusébio, Beckenbauer, Cruyff, mas sobretudo de Pelé. Para os meus filhos, até agora, só tenho um nome: Zidane. Não falo do jogo de ontem (concordo em absoluto com este resumo no Pitau Raia), falo de um jogador, apenas. A minha falta de entusiasmo, explicitamente decidida, não me permitiu acreditar em nada que não fosse o que veio a acontecer. Por isso, entretive-me a admirar o melhor jogador de futebol que já vi jogar (vi Maradona, mas o que me lembro é já da fase decadente). Só por ele não me chateio muito se a Itália perder a final. Eu vi Zidane jogar. Esta já ninguém me tira. Os meus netos que me aturem.