terça-feira, 24 de outubro de 2006

A maçã e a bandeira

Acho que o facto de não haver mais jovens a ler a Bíblia se deve ao desconhecimento de certos e determinados textos, recolhidos no âmago do Antigo Testamento. É, no fundo, uma questão de falha de comunicação.

Tal como a macieira entre as árvores da floresta
é o meu amado entre os jovens.
Anseio sentar-me à sua sombra,
que o seu fruto é doce na minha boca.
Leve-me para a sala do banquete,
e se erga diante de mim a sua bandeira de amor.
Sustentem-me com bolos de passas,
fortaleçam-me com maçãs,
porque eu desfaleço de amor.
Por baixo da minha cabeça Ele põe a mão esquerda
e abraça-me a sua mão direita.
Eu vos conjuro, mulheres de Jerusalém,
pelas gazelas ou pelas corças do monte:
não desperteis nem perturbeis
o meu amor, até que ele queira.


Cântico dos Cânticos 2, 3-7