sexta-feira, 30 de junho de 2006

A Argentina

Acaba de ser eliminada. Pekerman conseguiu perder um jogo com Aimar, Saviola e Messi no banco. Jogaram Julio Cruz, Cambiasso, e o coxo Crespo. E ainda tirou Riquelme a meio da segunda parte. Não vale a pena: todos jogam com medo. Medo de sofrer golos, medo de perder o controlo do meio campo, medo do contra-ataque, enfim, parafraseando Gabriel Alves, medo de ser feliz. Passou a Alemanha que, honra lhe seja feita, é comandada por um grande senhor, Jurgen Klinsmann. O resto é Ballack e mais 10 (aquele Podolski tem futebol nas pernas mas, tal como Klose, é polaco). A minha namorada está contente: o parece que o Ballack é giro.

Um rude golpe para a Al-Qaeda

Hum, terá Freitas escolhido a véspera do Portugal-Inglaterra para anunciar a sua demissão por coincidência?

Era uma reinação

Diamantino Miranda, ex-jogador de futebol e comentador ocasional, revelou durante os comentários ao Alemanha-Argentina (vamos para prolongamento, o Messi já não entra, este Peckerman é um cara gozado) que o ambiente vivido pelos jogadores da selecção durante o Mundial de 86 (Portugal eliminado na fase de grupos, o escândalo Saltillo) era muito melhor do que o ambiente durante o Euro 84, em França (Portugal nas meias-finais, apenas eliminado pela França de Platini, futura campeã). Disse-o sem vergonha, pareceu.

A minha profissão explicada às criancinhas

Profissional do T1.

quinta-feira, 29 de junho de 2006

Uma homenagem há muito devida



Coisas simples.

Lord ASS

Imperdível, a entrevista de Alexandre Soares Silva a Francisco José Viegas. No site da Antena 1 (procurem os arquivos do «Escrita em Dia»).

Merece uma cacetada

Merece uma cacetada o novo grafismo da Atlântico. Parece a revista da Ordem dos Engenheiros (digo-o sem intenção, parece mesmo). Está mais cinzenta, mais corporate, menos inventiva. É uma pena, já que o anterior grafismo era, pelo menos, característico da revista e conferia-lhe alguma irreverência. Este agora parece um folheto interno de um banco qualquer, feito sem vontade e quase por obrigação. Enfim, está tudo pior. E como o preço também subiu, de 3 para 4 euros, fica-me a sensação de que o Paulo Pinto Mascarenhas quer perder leitores. Pelo menos esforça-se por isso.

terça-feira, 27 de junho de 2006

«Se apenas houvesse uma única verdade, não poderiam pintar-se cem telas sobre o mesmo tema»

As meninas estavam tranquilas,



até chegar Picasso.






A verdade é que nenhuma menina esteve tranquila perto de Picasso. Nem nenhum homem, nem ninguém. Agora que passam 125 anos sobre o seu nascimento, é Madrid que se agita perante Pablo Ruiz: Picasso, Tradición y vanguardia, uma dupla mostra no Prado e no Reina Sofía, que se extende até 3 de Setembro. Está calor, mas dizem que os museus têm ar condicionado.

Deve ser um mau jogo dos quartos de final, deve



Este está gordo.



E este está velho.

A 14 de Junho

Deixei passar a data, como já deixei passar muita coisa. Mas acho importante lembrar-me que ando nisto há 3 anos. Tudo mudou desde então.

A neutralidade como modo de estar

A Suíça foi eliminada do Mundial sem ter sofrido golos, na marcação de grandes penalidades onde não marcou nenhuma.

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Shevchenko

(...) Valia a pena haver mais xadrez e muito menos futebol (...).

Pacheco Pereira

Pacheco Pereira, na enésima tentativa de fazer o país deixar de ser a «futebolândia», contrapõe com o xadrez. Enumera a lista de qualidades que o jogo tem, analtece a nobreza dos jogadores, elogia, no fundo, a inteligência inerente à coisa toda. Sem cair no erro de considerar que Pacheco Pereira fala mesmo a sério, passo a explicar porque razão não se pode falar de futebol como um jogo. Numa palavra, a alienação de que fala o Pedro Mexia. Pacheco Pereira não gosta da alienação pelo futebol, apenas pelo futebol, não estou a dizer que Pacheco Pereira «recusa totalmente a alienação» (v. Mexia). O futebol, como diz Nick Hornby no seu Fever Pitch, é o regresso semanal à infância (imagino o xadrez como o antecipar mensal da terceira-idade). No futebol, ninguém (a não ser os suecos) está interessado na justiça do resultado, por exemplo, ou na nobreza dos seus jogadores (a não ser a direcção do Sporting). Repare, Pacheco Pereira, trata-se de pura emoção descontrolada, um circo romano sem os leões mas com pitons. Como é possível alguém emocionar-se com um jogo onde «nada se esconde, tudo se vê e não é possível fazer batota» (tirando na Suécia)? Não, Pacheco Pereira, não, o futebol não é jogo. É uma batalha em forma de desporto, e não digo isto só pensando no jogo de ontem. No futebol, somos sempre nós contra eles. Não estou neste momento a ver o Suíça-Ucrânia porque não me consegui decidir por nenhuma. Mesmo se soubesse que iria ser o melhor jogo do ano (imaginemos um 5-3 para a Ucrância, com 2 golos de pontapé de bicicleta do Shevchenko e...), não veria o jogo se não conseguisse escolher o meu lado da trincheira. Deixo-o em paz, Pacheco Pereira, porque acabei de me aperceber que estou pela Ucrância. Last request: decore este nome, Shevchenko, faça-nos lá o gostinho. Imagine que é um jogador de xadrez.

O anti-pendular

No estudo de cidades, a expressão movimento pendular serve para descrever o duplo trajecto diário casa - trabalho - casa. Está associado ao conceito de suburbanidade, que obriga as pessoas a viver longe de onde trabalham. Nada disse se passa comigo, no entanto sou uma espécie de anti-pendular. Vivo numa walking distance de onde trabalho, e passo a maior parte do dia no centro da capital do país. A minha rotina burguesa não obriga ao uso do carro. Felizmente, acontence que a minha rotina diária não cabe toda no binómio casa - trabalho. Todos os dias (ou quase) faço vinte quilómetros para lá, e vinte quilómetros para cá, sempre, quase sempre, já depois do pôr-do-sol. Os pendulares são-no na impossibilidade de alternativas; eu sou anti-pendular por gosto. Cruzamo-nos, partilhando a estrada no mesmo sentido, mas tudo me separa deles. Daí a umas horas todos terão posto os chinelos e estendido os pés; eu estarei no sentido contrário da mesma estrada. Às vezes o dia é o mesmo do deles - o dia seguite. Mas antecipo-me em oito horas, naquilo que é a inversão do conceito. Partilhamos contudo o preço absurdo da gasolina, e nesse aspecto sou o mais suburbano de todos: ponho sempre 10 euros.

Alienação

Uma das razões pelas quais não gosto de Brecht é a sua hostilidade à alienação teatral. Eu creio que todas as experiências intensas (incluindo a experiência estética) são alienantes no momento da fruição. Quando uma experiência não é alienante é porque é uma experiência fracassada. Que depois, num segundo momento, essa alienação seja reflectida e analisada, nada contra, pelo contrário. Mas gente que recusa totalmente a alienação é gente que não fode nem sai de cima.

Pedro Mexia

Se calhar foi a Ana Gomes

De um sms (2,34 segundos depois de o jogo acabar): A holanda tem haxixe, nós temos o Maniche.

É por isto



É por isto que estamos nos quartos. É por isto que vamos passar às meias. Sem Deco e sem Costinha? Gravíssimo era jogar sem o Felipão.

Estamos todos vivos?

domingo, 25 de junho de 2006

Parem as rotativas

A Ana Gomes acaba de enviar um sms ao Xanana.

maradona, não dispares sobre estes cidadãos



Deco e Luís Fernando Veríssimo. E, já agora, Scolari e Otto Glória.

Escreve aos domingos no Diário do Mundial

(...) Vi o Brasil-Japão no seio de uma amostra de 150 brasileiros, e, folgo em informar, exonerei-me da experiência aos 70 minutos de jogo bastante satisfeito por só precisar de tratamento psiquiátrico urgente, uma vez que, a ter levado a carabina, estaria neste momento a aterrar em Haia para responder pelo crime de genocídio. (...)

Explicação dos últimos 30 minutos do Alemanha-Suécia

Os jogadores suecos consideravam o resultado justo.

Toni

«A exibição da Alemanha, a ganhar por 2-0, devia ser mais valorizada em termos exibicionais.»

sábado, 24 de junho de 2006

Semântica

Numa loja de equipamento fotográfico pré-1985, o dono sexagenário conversa com dois clientes jovens, estando o mecânico septuagenário e eu próprio a assistir:

- Olhe, aquele tipo das máquinas, o senhor de cor, já cá passou e disse que lhe traz a máquina para a semana.
- Com certeza, obrigado.

Os dois clientes saem. Resto eu e o mecânico na loja. O mecânico, completamente indiferente à minha presença, solta para o dono:

- O que é que o preto queria?
- O preto? O preto queria... [e sem levantar os olhos relembra subtilmente o mecânico de que eu também ali estou] o senhor de cor? O senhor de cor queria (perdi a atenção neste momento).


Em Portugal as palavras vão-se revestindo de uma complexa teia de conotações, com que só mesmo nós, os portugueses, estamos preparados para saber lidar. Não se pode chamar «preto» a um preto, devemos antes chamar «pessoa de cor», «negro» ou «africano». É isto que a história recente nos legou, por mais absurdo que possa parecer. Claro que ninguém usa estas designações quando está entre amigos, sem que isso signifique alguma espécie de depreciação. Mas em público, ou apenas perante alguém com quem fazemos uma cerimónia mínima, já parece mal dizer «preto», como se isso, por si só, fosse um acto discriminatório. Parece-me no entanto o contrário: o facto de termos pudor em utilizar o adjectivo «preto» para fazer referência à cor de pele de uma pessoa constitui, isso sim, uma condescendência racista de origem colonial.

sexta-feira, 23 de junho de 2006

quinta-feira, 22 de junho de 2006

Joga bonito



Esta malta é boa de bola.

Não nos merece

O rio, em Lisboa, é o nosso melhor património urbano. Não há Lisboa sem o Tejo, e não há Tejo sem Lisboa. Mas lá que somos pacóvios, lá disso não há dúvidas. A APL (Administração do Porto de Lisboa) prepara-se para apresentar um plano onde se prevê o aumento da área portuária em Lisboa e do número de contentores movimentados. Ou seja, o reforço da margem do Tejo como área industrial. Parece-me bem. Como me parece bem que uma área como esta seja da exclusiva competência da APL, onde a CML está absolutamente de mãos atadas (ou pelo menos assim parece). É do foro da revolta o que me consome nestas alturas, ao ver uma população que não merece a cidade que tem. Porque a culpa não é da APL, ou do Governo, ou da Câmara; é de todos nós, que sucessivamente vamos cometendo os mesmos erros, que nos definimos nesses mesmos erros. É difícil ser-se Lisboeta nos dias que correm.

terça-feira, 20 de junho de 2006

A tia da Áustria



Maria Altman, norte-americana de origem austríaca, com 90 anos de idade, recebeu o valor mais alto de sempre pago por uma pintura. Uma obra de Gustav Klint, de que era proprietária, foi vendida por mais de 105 milhões de euros, após uma batalha jurídica inédita. (...)

Simão Sabrosa

Ser adepto é isto. Não reconhecer autoridade ao Mundial para retirar das primeiras páginas as notícias sobre o defeso do Benfica. Quero lá saber quem joga contra o México; quero é saber porque razão falhou D'Alessandro e porque razão demora Katsouranis.

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Free Willy

Estás farto do capitalismo mais selvagem? Odeias a TVCabo? Queres ver a bola? Então não percas esta oportunidade e vai já a www.sopcast.com.

César fala a Cavaco*

(...) O inimigo da nossa natureza está bem visível a cada momento. No telejornal, nas séries televisivas, nos jogos de computador. Ele é até invocado pessoalmente em múltiplos filmes de terror ou bandas "metal". Em particular, é visível naquele mal puro, sem interesses, sem razões, sem justificações. O mal absoluto que vemos no terrorismo e na discriminação, mas também nos vírus informáticos. O prazer no mal, dos hooligans e do sado-masoquismo. O mal só pelo mal tem de ter uma causa autónoma. (...)

O provedor da moralidade, in DN

Não engana ninguém: aquela parte ali das «bandas "metal"» é uma claríssima condenação do nosso Tiago.

*E também a Viegas: tinha-me escapado ali o «hooligans». No fundo, há que converter a blogosfera. O provedor está atento e codifica a sua mensagem. O "mal" será combatido.

domingo, 18 de junho de 2006

Quase-mantra

O melhor jogador português é o Deco.

Mosquito

Não é que eu não goste do campo. Eu só não gosto é que seja tão pouco urbano.

«Classe B»

A colocação de voz dos locutores da RFM.

sexta-feira, 16 de junho de 2006

Sérvia e Montenegro

A Argentina acaba de espetar 6 secos. Não num, mas em dois países ao mesmo tempo.

O Código da Vinci



Fico à espera das sequelas: O Código da Vinci Descodificado, O Código da Vinci Ilustrado, O Código da Vinci Posto a Nu, e assim.

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Mundialito da Alemanha

Candidatos, até agora: Itália, Alemanha, Argentina e Espanha. Venha daí a segunda jornada.

70?

Não será isso a Geração de 82?

terça-feira, 13 de junho de 2006

Cairo 7

Em breve, neste blogue, para os mais cépticos: uma foto minha em cima de um camelo.

Cairo 6

Não sem surpresa, o Youssef confirmou-nos que o radicalismo religioso tem vindo a crescer, e muito, nos últimos 20, 30 anos. A mãe dele, confessou-nos, andava de mini-saia na rua nessa altura, coisa que é obviamente impossível nos dias de hoje. Mubarak ainda é visto como um liberal, alguém que deseja, sem muita margem de manobra, um Egipto menos ortodoxo e mais cosmopolita. No entanto, apesar da maioria islâmica dominante (80%), os cristãos (copta), que representam os restantes 20% da população (há uma comunidade residual judia), mantêm uma impressionante percentagem de 40% junto da classe alta, o que permite ao Egipto ser considerado liberal pelos países vizinhos. Apesar de muçulmano (que não reza, como nos disse, uma espécie de «não praticante»), a maioria dos amigos do Youssef são cristãos, com quem partilhou a educação na infância e na juventude. Se um dia os radicais conseguirem colocar no poder um peão do Islão mais conservador, o Youssef emigrará, e com ele, talvez, todos os liberais, deixando tristemente uma cidade que, ainda hoje, respira um cosmopolistismo próprio de uma área agitada e muito visitada por turistas (apesar destes serem muito menos do que nós esperávamos). No Cairo respira-se muito o Mediterrâneo, alguma coisa do Médio Oriente, e muito pouco de África. Os egípcios não se consideram africanos, interessam-se pouco pela identidade árabe (o Youssef dizia-se primeiro Egípcio, depois Muçulmano, e só depois Árabe), e gostam muito de se dizerem Mediterrânicos. Confesso que foram mais as vezes que senti afinidades do que estranheza, falando obviamente dos ambientes liberais. Sou, descobri, mais egípcio do que austríaco, sem dúvidas. Ou, pelo menos, gosto de assim o imaginar.

Cairo 5

«You look like an Egyptian», foi o piropo mais frequente lançado à Mariana, sem sombra de dúvidas dito de corpo e alma como um elogio. Os Egípcios são orgulhosos e bem-humorados. Gostam dos turistas e brincam com a nossa suposta ignorância. «How many wifes?», «Beautiful wife, how many camels?», «Ola, que quieres?», «Figo». Foram 9 dias disto.

Cairo 4

Assisti ao Suécia vs. Trinidade e Tobago no bar da cobertura do hotel, transformado em relvado televisivo, com plasmas e sofás, empregados equipados a rigor, acompanhado por um cidadão do Kuwait, um «árabe», como são apelidados os habitantes do Golfo no Egipto. Disse-me que Portugal era candidato, que gostava muito do Figo (como qualquer ser humano com quem nos cruzámos no Cairo), do Pauleta e do Deco, franzindo o sobrolho quando mencionei Cristiano Ronaldo (outro favorito dos egípcios). Estes três fins de tarde que passei neste sítio, pagando as 80 libras egípcias de consumo mínimo, com uma vista soberba sobre o Nilo e o Cairo, ficarão também registados no álbum. Foi aqui que ainda vimos os primeiros 30 minutos do Portugal vs. Angola, antes de descermos ao encontro do Muhammed, com quem tínhamos ao princípio da tarde combinado a corrida até ao aeroporto por 50 libras egípcias.

segunda-feira, 12 de junho de 2006

Cairo 3

«Lourenço, we have to continue our political discussions», gritou-me sorrindo ao ouvido o Youssef, enquanto o abraçávamos com a Sarah, na primeira foto tirada no casamento. Dois dias antes tinha sido a despedida de solteiro (ou parecido, uma festa com os amigos da noiva e do noivo), e já se viu que a minha reacção ao álcool não se alterou com o Cairo: noite dentro troquei impressões com o Youssef sobre o (o seu) Islão, o (meu) Cristianismo, o Egipto, a «grande nação Árabe, de Marrocos até ao Iraque», dos Judeus, da II Grande Guerra, Palestina, Israel, etc, etc. Fomos concordando em quase tudo, tirando um ou outro pormenor (sempre e sempre Israel). Mas festa era festa, e a pista de dança não era local para alarvidades destas, implantada a céu aberto praticamente em cima no Nilo. O Cairo que conhecemos foi também o Cairo da Sarah e do Youssef, um Cairo paralelo vivido por quem não usa véu e não anda nas ruas, que sai à noite em Zamalek e que estudou da American University of Cairo. E que, neste momento, passa a lua de mel na Tailândia. Cheers, Sarah and Youssef!

Cairo 2

Sabe bem, pelo menos uma vez por ano (ficou já acordado) sair da Europa e expor o nosso corpo à agressividade do outro mundo. O Cairo deixa algumas cicatrizes, todas benignas. O regresso, esse, reveste o nosso sítio de conotações bem mais simpáticas do que aquelas a que nos habituámos a reconhecer. Lisboa sabe bem.

Cairo 1

Para início de conversa: todas as cidades deviam ter um pouco, um pouco apenas chegava, daquilo que o Cairo tem.

Shukran



Já cá volto.

sexta-feira, 2 de junho de 2006

David Roberts



O André recomendou, e eu gostei. Os desenhos da viagem de David Roberts ao Egipto, para abrir o apetite.

quinta-feira, 1 de junho de 2006

A força de um povo (revista e editada)

O José Mário Silva acabou de o anunciar: apoiantes do mAMA, rejubilei, pois o profeta foi contratado pelo Diário de Notícias. Um grande abraço para os apóstolos Vasco e João Pedro, obreiros-mor desta conquista.



Na foto, Jorge Madeira felicita Ronaldinho pela conquista da copa.

E ainda falam de «diferença de culturas»

(...) according to one published survey, the highest rate of depression in Egypt was among architects.

Cairo, Lonely Planet

Vencidos

Obvimente, muito recomendável o artigo de hoje de Pacheco Pereira no Público, Mal Amados.

Um arquitecto londrino, Nick Hornby e Nelo Vingada

Já diz o ditado, se vais viajar, passa pela FNAC.
Em contenção de despesas, cingi-me ao essencial. Primeiro, o incontornável e indispensável, pela mão de Andrew Humphreys*:



(Bela capa)

Depois, e para descansar o par de neurónios que resistirá ao forno egípcio, algo adequado ao evento que terá início dia 9**.



* Autor do guia. O tal arquitecto londrino.
** Sim, eu sei, quando começar o Mundial estarei num país que escolheu para seu seleccionador Nelo Vingada. E por lá continuarei durante uns dias. Não vai ser fácil. Portugal-Angola está em risco.

Oásis