A Irlanda vai ter de decidir rapidamente se quer sair da União Europeia (UE) depois de ter recusado o Tratado de Lisboa, ou se prefere voltar a submeter o texto aos eleitores mediante certos ajustamentos. Esta é a opção posta implicitamente na mesa por vários líderes europeus, que, embora tenham afirmado respeitar o veredicto negativo do referendo da passada quinta-feira, recusam que menos de um milhão de irlandeses travem a vontade de governos representativos de 490 milhões. "Em caso algum a dinâmica da União pode ser parada", defendeu ontem Yves Leterme, primeiro-ministro da Bélgica.
in Público 15-06-2008