Não há mais ninguém no mundo que use saltos altos e toque guitarra daquela maneira. Ontem, numa Aula Magna com uma temperatura e níveis de concentração de oxigénio no ar a gritarem pela ASAE, Feist deslumbrou. A minha mulher disse que não lhe conhece bem a cara mas que a imagina (ontem estávamos longe) muito bonita. Feist não é muito bonita, mas é impossível para quem gosta de música não a imaginar muito bonita. E a noite de ontem foi, acima de tudo, muito bonita.
(O Gonçalo diz que no Porto se «bateu o record de maior concentração de franjinhas por metro quadrado». Esse record deve ter durado um dia.)