terça-feira, 12 de janeiro de 2010
2013
O exemplo poderia vir de Londres: David Cameron é líder da oposição há quatro anos. As pessoas, como gostam de dizer os nossos autarcas, conhecem-no e vão elegê-lo primeiro-ministro porque o conhecem. Por cá ser líder da oposição por quatro anos só se for para tapar o buraco. Temos esta estranha tradição de deixar os partidos entregues às segundas linhas até à véspera das eleições. O verdadeiros candidatos vão-se protegendo da opinião pública, não vá o diabo tecê-las. A nossa democracia prefere quem se protege a quem se expõe. O exemplo poderia vir de Londres: mesmo que seja só para 2013, era muito importante Paulo Rangel tomar já conta do barco. Mesmo que fosse só para 2013.