Não percebi totalmente o argumento do doido ateu porque um outro acontecimento decorria em simultâneo no Largo Camões que exigiu a minha atenção. Uma mulher absolutamente cinematográfica - vestida de vermelho e praticamente em
slow motion - atravessava a praça com uns
modos que forçaram todos os
doidos a reter a respiração. Foi a minha mulher que me explicou «já viste ali a Bárbara Guimarães?» Pelo segundo dia consecutivo, apeteceu-me dar um abraço ao Manuel Maria Carrilho.