Viver em frente à Gulbenkian expõe cruelmente a mediocridade do meu talento para a profissão que escolhi; expõe, também, a mediocridade da prática contemporânea da arquitectura. Tudo o hoje se faz de bom, fazia-se nos anos 60; tudo o que se faz hoje e não se fazia nos anos 60 é mau. Já é possível ser-se moderno e conservador ao mesmo tempo, o que se calhar foi sempre aquilo que eu procurei.