quinta-feira, 25 de março de 2010
Não, nós é que não merecemos isto (II)
Eu sei o que passei em 2005. Desci a avenida, sim senhor, mas o travo era amargo. A equipa de Trapattoni era uma equipa sem talento que nunca entusiasmou o adepto. Jogávamos sempre para o 1-0: quando ele miraculosamente aparecia, o italiano que saiu do Benfica porque queria «estar com a família» mas depois foi para o Estugarda dava ordens para comecar o cattenaccio, um cattenaccio amador que deveu grande parte do seu sucesso à sorte e não à astúcia. Acabámos a época com uma média vergonhosa de 1,5 golos marcados e 0,9 sofridos por jogo. Este ano a média é de 2,6 marcados e 0,5 sofridos, e eu não tenciono descer a avenida com o mesmo semblante carregado de 2005.