O
rio também pode ser apenas
o tempo. Talvez nem seja preciso o casamento para impor essa
sensatez que se sobrepõe ao
romantismo. Basta uma série de dias, uns seguidos aos outros, de convivência mútua. Gostava de acreditar que sim, que o único rio que realmente importa é o tempo. E, nesse caso, não é sem orgulho que percebo que ainda estou
deste lado. Sem perspectivas de mudar de margem, mesmo (ou
especialmente) quando há perspectivas para tudo o resto.