segunda-feira, 28 de abril de 2008

I am Smith



O filme valeria só pelas cenas de Manhattan desolada e abandonada durante 1000 dias. E é verdade que faz algumas cedências comerciais, sobretudo na importância que dá às criaturas. Mas é sem dúvida um Will Smith vintage (gosto muito do Will Smith), realizado por um absoluto desconhecido, Francis Lawrence. Gostei sobretudo da quase ausência de banda sonora, da cadela (um Óscar para melhor actriz secundária impunha-se) e da carga religiosa (cristã) que é dada à vitória da «luz» sobre a «escuridão» (ainda que venha demasiado embrulhada em Bob Marley). E fiquei a perceber porque é que o Tiago Cavaco escreveu na Atlântico que este foi o melhor filme de 2007.