Ouvi ontem a entrevista que Carlos Vaz Marques fez a Mayra Andrade. Foi uma entrevista que me pacificou muito. Foi, como se costuma dizer, uma entrevista difícil. Mayra, e esta é a verdade, não tem muito para dizer e apresenta-se com aquela self-consciousness própria de quem vive - e sempre viveu - rodeado de elogios. Imagino que desde criança Mayra tenha sido afogada em piropos constantes, primeiro devido à sua beleza depois, a acrescer a isso, à sua voz. Resultado: uma diva mimada que diz não reter os «elogios» que são escritos. Foi uma entrevista difícil e desinteressante. Eu fiquei pacificado. Deus, afinal, não está a gozar connosco.
Deus a gozar connosco: