Não percebo o frenesim antecipado que se levantou sobre a publicação da tradução de
2666, de Roberto Bolaño, a acontecer em Setembro. É que a experiência manda-me ter cautela: da última vez que se puseram a traduzir Bolaño, em
Detectives Selvagens (enfim, ainda está lá em casa o
Estrela Distante para ser avaliado), as personagens bebiam «escoses duplos» e passavam os dias nas instalações de «editoriais». Portanto, estou como Tomé: nesta fase, não ponho as mãos no fogo nem pela correcta tradução do título.