E, de repente, um inesperado acontecimento devolve-me a serenidade: o som da água que cai lá fora, batendo no chão, no tecto, nos carros. Gosto de chuva, e sempre tive um fraquinho pelos momentos quando ela aparece assim, fora de tempo, sem se fazer anunciar, depois da seca, antes do verão. O som é contínuo, lento, constante, quase envergonhado, como quem pede desculpa por não ter aparecido à hora marcada.