domingo, 8 de julho de 2007
Gambrinus
Lembro-me bem da única vez que jantei no Gambrinus (voltei lá duas ou três vezes mas ao balcão, para beber imperiais que são mais baratas que no Bairro Alto). Pedi um bitoque, com ovo a cavalo. Um senhor vestido de branco e com um chapéu alto veio à sala queimar qualquer coisa e fazer acrobacias com comida em chamas. Eu estava de boca aberta, pasmado. O bife estava bom. Devo ter bebido Coca-Cola. Não tinha mais de 10 anos e fui levado pelo meu avô materno, durante um período de convalescença de uma operação delicada (minha). O meu pai, quando tinha mais ou menos a idade que eu tenho hoje, ia para lá fora de horas, em época de exames, depois do estudo. Acabava a jogar futebol de salão na sala do restaurante com os empregados.