segunda-feira, 12 de outubro de 2009
O caso de Helena Roseta
O caso de Helena Roseta não deixa de ser extraordinário: desvincula-se do PS em «ruptura» com a direcção por esta não a nomear candidata pelo partido à CML (e pelo meio lança acusações de «falta de democracia» interna), candidata-se por um movimento independente, faz uma boa campanha, e obtém um óptimo resultado que lhe dá todas as condições para «fazer a diferença» perante um PS fragilizado. Depois, previsivelmente, não fez diferença nenhuma, fez da sua passagem pela vereação uma passagem irrelevante, e, dois anos depois, decide que a «independência» não serve para nada e aceita concorrer em numa «coligação» muito peculiar que dá pelo nome de «PS», mostrando assim que as «causas» são para as ocasiões. Há que juntar à lista das «mortes políticas» de ontem o nome de Helena Roseta.