Tolentino: Ai é, é.
Saramago: Ai não é, não.
Esqueçam o défice, a dívida, e as dores: o grande problema do país é não conseguir produzir discussões intelectuais na praça pública, nem quando se convoca um nobel e uma pessoa como Tolentino Mendonça, que é uma pessoa quase tão superior às outras como o Paulo Rangel. Não sei se o problema foi das «elites» (Tolentino e Saramago) ou do jornalista que fez a condensação. De qualquer modo, a conclusão é a mesma: estamos todos perdidos.