quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O vídeo da Maitê
Antes de mais, quero começar por expressar a minha mais profunda desilusão. Quando comecei a ouvir os rumores de que circulava da net «um vídeo da Maitê», esperava outra coisa. Eu cresci, minhas hormonas cresceram (repararam na omissão do artigo definido como remissão para o sotaque brasileiro?), com Maitê e num tempo onde não havia Tv Cabo muito menos internet. «Um vídeo da Maitê», nos anos 80, podia ser muita coisa; mas «um vídeo da Maitê» em pleno século XXI anuncia outras qualidades que este vídeo da Maitê não tem. Paciência, haja confiança. E o que nos diz este vídeo da Maitê? O Francisco José Viegas já enquadrou devidamente o assunto, mas eu gostava de adicionar mais um elemento para a compreensão deste vídeo da Maitê (ah, como eu gostava que este vídeo da Maitê não precisasse de compreensão): as más companhias. Quem acompanha de perto a imprensa sentimental sabe com quem Maitê tem privado; com que português Maitê tem privado. Qual é o espanto? Pensavam que ele ia para lá como embaixador da portugalidade? Que nada. Ele foi para lá xingar de nós mesmo. Que é o que ele faz bem, que é o que lhe dá charme: olha só aí a Maitê para o provar.