Meio embriagado pelo ambiente celebrativo do quarto de século de manuscritos levados à estampa, decidi, finalmente, ler qualquer coisa do homem. Decidi que iria começar pelo Memória de Elefante, pareceu-me bem. Durou dez páginas. Não consegui. Admito, fui vencido. Realmente Lobo Antunes tem razão: o que ele escreve só vai ser entendido daqui a uns anos. Se ele diz quem sou para contrariar? Ainda zonzo, corri para a FNAC, atropelando uns gatos pelo caminho, e saí de lá com dois Paul Auster que ainda não tinha lido. First things first.