M. é um espírito independente, apesar de se dizer
de esquerda. Claramente não se revê nessa dicotomia, mas a ter de escolher, escolhe a canhota. Está a preparar uma tese no âmbito de um programa que pende fortemente para a mesma canhota. M.
reage, não
age, nas suas próprias palavras. Explica-me o tema.
Isso é uma ideia ultra-liberal, digo-lhe, para ver se percebi correctamente.
Pois é!, diz-me, com um sorriso na cara, o sorriso de quem sabe que está a ir
contra a corrente.