Vou daqui a nada ali ao quiosque da esquina comprar o Público para lá ler o Tiago Cavaco. O quiosque ali na esquina é dos bons quiosques de Lisboa, daqueles que têm muitas revistas penduradas sem que nenhuma tenha maminhas ao léu. Se o gajo não tiver a Ler dou por encerrada a minha relação com a revista, não tentem demover-me.
Entretanto - e para não me dar ao trabalho de ter de fazer outro post - o Pedro Lomba não gosta da Manuela Ferreira Leite e o maradona não gosta - eufemisticamente - do Pedro Passos Coelho. O maradona ainda suporta esta animosidade com argumentos sólidos: a entourage de Passos Coelho bloqueou-lhe o Chelsea - Liverpool, já o Lomba, enfim, não percebi onde quer chegar (ou seja, não percebi quem vai apoiar, embora me pareça que não seja o Patinha Antão). O Patinha Antão, perdão, o Prof. Doutor Patinha Antão, diga-se em abono de Pedro Santana Lopes, ainda escreve pior do que Pedro Santana Lopes (ainda que o sintoma principal seja o mesmo, a pontuação), o que constituiu uma surpresa para o próprio Pedro Santana Lopes. O que me leva a concluir que talvez este critério não seja o melhor para avaliar os candidatos, porque se fôssemos eleger um líder do PSD com base nas suas qualidades literárias teríamos, indubitavelmente, Vasco Graça Moura como candidato a primeiro ministro, o que não me parece ideal.
Só mesmo para me ir embora: Pedro Passos Coelho (que, e isto tem de se dizer, tem nome de personagem de romance português) perdeu a credibilidade que ostentava para a minha pessoa quando, numa entrevista ao canal 2 há dias, comentou a insinuação de Alberta Marques Fernandes de que ele seria «o Obama português» sem se rir.