Qualquer que seja a verdadeira origem do «mal entendido» entre José Saramago e o DN, não vejo outra consequência deste episódio que não seja a legitimação do plágio: basta que,
a posteriori, se venha alegar uma «falha técnica» que omitiu «as aspas», fazer a devida referência (curiosamente também omissa na versão original) e endereçar um «pedido de desculpas» ao autor plagiado. Parece-me o crime perfeito.