Ontem comecei um texto que prometi continuar. Infelizmente, e porque o João já aproveitou a deixa, não sei quando vou poder continuá-lo. Peço desculpa ao João (e a quem espera pelo resto do texto). Não tenho neste momento poder de concentração. Apetecia-me estar fora do mundo, ou noutro local qualquer onde a lei natural das coisas não imperasse. Apetecia-me ter a capacidade de Bénard da Costa, que o Pedro Mexia descreve hoje: «Bombas em Bagdad? Bénard escreve uma crónica sobre Tintoretto. Demissão do Governo? Bénard elogia Mântua. Eleições antecipadas? Bénard recorda uma página de Proust.»
Por enquanto, estou suspenso.