O que me preocupa é, sabendo que não há nenhum argumento teológico suficientemente sólido que justifique a situação actual*, que muitos católicos não percebam que não é possível advogar papéis diferentes do homem e da mulher seja no que fôr e que, ao fazê-lo, a Igreja projecta uma imagem arcaica da sua organização. Se a Igreja quer continuar a ter um papel importante no mundo tem de se mostrar viva, e não pode adoptar a atitude de orgulhosamente só, como parece estar a preparar-se para fazer com o espírito de combate aos relativismos modernos.
* O argumento, último e categórico, é a escolha de apenas homens para discípulos por parte de Jesus.