São raras as vezes que no curso de uma vida é concedido a um homem apreciar tanto uma mulher quanto eu te aprecio, mas mais raro ainda é a vida conceder-lhe a realização dessa apreciação. Muito mais raro ainda, nos dias de hoje, é um homem continuamente apreciar uma mesma mulher ao longo de inúmeros anos, ter nessa mulher a ideia da beleza ou, melhor, essa mulher representar ou despertar nesse homem a ideia de beleza (e dentro de pouco mais de um mês perfaz nove anos, apenas um ano a menos do que o tempo que Ulisses levou a chegar a casa). (...)
Chega assim Paulo José Miranda à blogosfera.