Pondo de lado por uns momentos o creacionismo, queria interpelar o Tiago Cavaco numa talvez mais essencial questão: a distorção. Agora que se aproxima a fama em palco, senti a necessidade de possuir aquilo a que se convencionou chamar uma pedaleira. Não gosto particularmente de efeitos, só preciso de dois ou três para lhe dar gás de vez em quando. Gosto de me manter relativamente iletrado no que toca à tecnologia: acho que se não vier da alma, não vale a pena vir de todo. Ainda assim, já encomendei o objecto. É robusto, metálico, um tanque, e é roxo. Posso dar-lhe patadas que, garantem-me, a coisa fica no sítio. Está limitada no número de cenas que faz ao som, o que me convém dados os 13 minutos diários que tenho para dedicar ao solos (a malta da minha banda rir-se-à com estes «13 minutos»). Como é óbvio, já todos perceberam que falo da Zoom GFX1, à venda nos locais habituais por pouco mais de 100 euros. Tiago, estou a desencaminhar-me? Um abraço.
O meu braço direito se a minha guitarra não é tal e qual esta.