Uma nota muito acertada de Pacheco Pereira:
Desde João Soares que Lisboa está financeiramente ingovernável. Os presidentes podem fazer um ou outro arranjo, centrar as atenções numa ponte ou num viaduto ou num grande plano de reconversão da Baixa, que a distracção pode ter sucesso, mas as dívidas e os juros crescem exponencialmente. Sem resolver esta questão, tudo o resto é fazer uns arranjos florais nos jardins. O único exemplo a seguir é o de Rui Rio. Apareça alguém a dizer que vai seguir o exemplo do Porto, ouça-se o espernear dos animadores culturais a dizer de que o “contabilista” está a “matar” a cidade, e Lisboa pode vir a ser finalmente governável.