quinta-feira, 3 de maio de 2007
Streaming TV
Ontem foi noite de televisão pela internet lá em casa (somos muito modernos). Primeiro, deu para apanhar o fim do debate entre Sarkozy e aquela femme, na TF1, em tradução simultânea por parte da minha mulher. Ela, insuspeita de ser pró-Sarkozy, lá disse que ele era «bonito» (sic) e que tinha «carisma», enquanto que Ségolène, que «não é assim tão fraca», gera fácil simpatia (eu aponto-lhe, assim à cabeça, uma qualidade imediata). Cá para mim, foi KO técnico. Neste momento, ser francês é mais fácil do que ser lisboeta, eleitoralmente falando. Depois, começámos a ver a série do António Barreto. A ela pareceu-lhe um pouco chato. A mim, considerando que foi um programa quase só com velhos em lares, pareceu-me mais entusiasmante do que o futebol do Chelsea. E um pouco assustador. O António Barreto é das pessoas mais consensuais em Portugal, e nem por isso deixa de ser interessante, o que é extraordinário. A acompanhar.