(...) Todavia, Joseph Raztinger não é um Papa banal, nem tão-pouco o profeta das trevas que os seus apressados e analfabetos críticos teimam em ver nele. (...)
Qer dizer, isto vai dar molho, vai vai. Então não é que o João Gonçalves me diz que estes tempos são levianos e superficiais, usando isso para justificar Ratzinger? Eu percebo a atitute, aliás, a única que me parece convincente para aceitar (e mesmo aqui só me aprazeria aceitar) a doutrina do Papa alemão, mas esta de maldizer o zeitgeist tem muito que se lhe diga. E, eis o que me parece decisivo, o facto de ser difícil vangloriar Bento XVI sem falar daqueles que a ele não aderem é um sinal de fragilidade das suas propostas. Que não me agradam, confesso. Enfim, está a nevar em Lisboa.