(...) Ou ainda esta conclusão, que quase me diverte: "andas a trabalhar pouco". (...)
Vamos lá a ver se nos entendemos: se andas a trabalhar pouco ou não, isso não sei. Eu só sei que essas merdas que escreves não são escritas enquanto a carne está a estufar, nem durante viagens às Bahamas com gajas de olhos verdes. Há aí trabalho, como me diziam os meus professores, e eu nesse tempo fazia directas, que é para pormos os pontos nos iis. Portanto, ou admites que escreves o que escreves, ou vamos ter chatices. Como me perguntou um dia um saudoso professor (pimba, tomá lá mais um académico), «foste tu que escreveste isso, não foste»?