O Henrique Raposo (ou o escritor Lucky Luke, mais rápido que o próprio pensamento), com quem muitas vezes não concordo, escreveu um bom post sobre «os partidos», do qual destaco o último parágrafo (sublinhado meu):
Os partidos têm de ser privatizados. Separem, sff, os partidos do dinheiro do Estado. Eles só representarão as minhas preocupações quando forem obrigados a pedir-me dinheiro. Os partidos só fazem sentido se partirem da sociedade para o Estado. Em Portugal, ocorre uma aberração: os partidos partem do Estado para a sociedade.