O tal mapa dos declives de Lisboa faz parte de uma colecção que pode ser consultada aqui. Como pode ser facilmente observado, ele não foi elaborado para suportar ou desmentir qualquer hipótese de elaboração de um plano cicloviário de Lisboa, como tão bem tem vindo a demonstrar o maradona. Porque se isso fosse verdade, e mesmo tendo em consideração os impulsos escandinavos de parte das pessoas que nos planeiam, nunca, mas é que nunca, se teria decidido englobar na mesma categoria de resultados as inclinações compreendidas entre 0% e 5%. Porque entre os 0% e os 5% estão, por exemplo, os 1%, os 2%, os 3% ou os 4% de inclinação. Como bem sabe qualquer pessoa que se desloque com recurso à sua própria força motriz, isto faz diferença. A Avenida da Liberdade, por exemplo, está toda branquinha, branquinha que nem as contas do BPN, o que parece indicar que é indiferente subir ou descer a avenida, o que é manifestamente inverdade, como bem sabe toda a gente que vive na Baixa e trabalha no Campo Pequeno e que devido ao respectivo IMC - apesar de tudo inferior a 27 - se atreve a ocasionalmente executar esse percurso a pé. Tomei a liberdade de incluir outro mapa da respectiva colecção: