segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

banco de espera

Fui ao banco preencher formulários para ter acesso via internet à minha conta, e fui também preencher formulários para acrescentar um novo titular à conta. Foram quatro ou cinco ao todo, oito ou nove assinaturas. Pelo caminho fez-se uma alteração de morada.

Passados uns dias recebo uma carta do banco confirmando o acesso à internet, com os códigos necessários e umas informações adicionais. Carta recebida na morada antiga.

Preparo-me para fazer uma transferência via internet. «Conta Bloqueada». Telefono para o número do banco:

-Temos indicação que o bloqueio da conta vem do balcão, tem de lá ir.

Pacientemente dirijo-me ao balcão que fica do outro lado da rua. Explico a situação.

-Pois, nós aqui não temos nenhuma indicação. Espere um momento.

Depois de reaparecer por trás do biombo, a menina acrecenta:

-A indicação de bloqueio vem do balcão de Campo de Ourique. Só mesmo telefonando para lá para esclarecer a situação.

E entrega-me um papel com o número de telefone do balcão de Campo de Ourique.

-O melhor é ser o senhor a telefonar para lá.

Pacientemente telefono para lá.

-Há um problema com a ficha de assinaturas. Pode passar por cá para resolver a situação?
-Olhe, há cerca de um mês eu preenchi e assinei uma série de papéis noutro balcão, que fica perto da minha casa. Tenho mesmo de ir aí?
-Ah, eu não tenho essa indicação. Se diz que foi há um mês então o processo já deveria ter passado por aqui. Importa-se de telefonar daqui a 1 hora? É que quem pode resolver isso é o sub-gerente que foi almoçar.


Inspira, expira.

Actualização: Passou uma hora. O telefone toca. Ninguém atende.