quinta-feira, 18 de maio de 2006

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O Tiago Mota Saraiva tem reanimado a discussão sobre a prática profissional da arquitectura, tendo estabelecido um diálogo muito particular com o João. Ora, o Tiago é, julgo não me enganar, um comunista convicto, e o João é, sei que não me engano, um liberal apologista do mercado. Não há muito terreno para entendimentos, já se vê, mas quem fica a ganhar é a troca de argumentos, sempre viva, sempre elevada. Às tantas, um leitor do Tiago pergunta, sobre a Ordem dos Arquitectos: «para que serve?». Como resposta, o Tiago deixa alguns links relativos a iniciativas da ordem. E é aqui que dou razão ao João (aliás, não quero enganar ninguém, também eu sou apóstolo do capitalismo), quando, numa dessas iniciativas que o Tiago dá como exemplo da utilidade da ordem, se lê: «Número máximo de participantes: 14».