segunda-feira, 22 de maio de 2006
Os Luso-Corbusier
Confesso que me enternecem estas manifestações de reconhecimento do génio, numa ode ao autodidata como manifesto, escondendo uma levada crítica à legitimidade pedagógica da academia. Queria no entanto sossegar estes espíritos inquietos e garantir que os respectivos ídolos são exaustivamente ensinados e divulgados nas diversas faculdade de arquitectura do nosso país, provando assim que o ressentimento classista é inexistente. E, já agora, deixar a dúvida sobre se os nossos próprios «autodidatas» da construção possuem o mesmo talento que esta galeria de notáveis apresenta. Sabe-se lá quantos Tadao Andos não estaremos nós a silenciar para sempre...