Também uso frequentemente essa técnica, sobretudo em casamentos. A minha mulher* tenta sempre impedir-me zelando por algum bom-senso social, através de pisadelas e beliscões, mas de vez em quando lá salta a questão do casamento dos homossexuais ou da ordenação das mulheres no seio (ah, nunca a palavra foi tão bem aplicada) da Igreja Católica. Tenho uma especial afeição por este último tema, pois tenho vindo a aprender que é uma win-win situation: nunca vi ninguém defender a exclusividade masculina sem recorrer a interpretações literais da Bíblia, o que é sempre engraçado. E se vais lançar uma bojarda para cima da mesa (literalmente), arruinando a tua reputação aos olhos de desconhecidos, mais vale que saias de lá vencedor.
Faço tenções (ah, como o maradona escreveria «tensões») de usar esta expressão o maior número de vezes possível.