In making innovation and experiment into the norm, while waging war against ornament, detail, and the old vernaculars, modernism led to a spectacular loss of knowledge among ordinary builders and to a pretension to originality in a sphere where originality, except in the rare hands of genius, is a serious threat to the surrounding order.
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Because architecture is a practice dominated by talentless people, manifestos and theories of the kind the modernists proliferated are especially dangerous, for they excite people to be bold and radical in circumstances where they should be modest and discreet. The modernists discarded millennia of slowly accumulating common sense for the sake of shallow prescriptions and totalitarian schemes. When architects began to dislike the result, they ceased to be modernists and called themselves postmodernists instead.
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The modernist program focused on work, discipline, and the regimented life of the new proletariat: Le Corbusier's definition of a house as a "machine for living" says more about his conception of life than his ideal of architecture. Life, for the modernists, was all work and no play, with just an occasional stroll outside for hygienic reasons.
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The effect shows a freedom from constraint that reminds you why constraints are a good idea.
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Our present need is not for the uncoordinated and dislocated architecture that the postmodernists would wish on us but for an architectural grammar that would permit talentless people once again to build inoffensively.
Excertos de After Modernism, de Roger Scruton, que não dispensam a leitura completa
A arquitectura actual despreza o seu carácter público em detrimento da manifestação artística que possa representar. O discurso arquitectónico está colado ao discurso artístico; e a discussão política está vergada à força mercantil que os arquitectos passaram a representar. De um certo modo, os arquitectos não percebem os limites da sua acção, porque não estão dispostos a aceitar que só o talento extremo pode justificar a excepção. É este ponto que Roger Scruton defende bem. Scruton não gosta da arquitectura moderna, mas não gosta sobretudo daquilo que ela advoga: uma cultura desenfreada no novo, um culto pela originalidade, uma negação do vernacular, etc, etc, e todos conhecemos o resto. Onde eu discordo é na solução. Scruton defende um regresso aos modelos que sabemos que funcionam. O clássico e o vernacular, ambos com uma aceitação popular alargada. Obviamente, não posso estar de acordo com isto, mas não deixo de recomendar vivamente este texto de Scruton, que explica muito bem o porquê do falhanço do modernismo. E não me venham dizer que não falhou.