O 6º capítulo de
The Catcher in the Rye tem a
exacta duração do meu percurso diário de metro. Apesar de não ser crítico literário já fui capaz de perceber (extrapolando a amostra «capítulos 1 a 6» para o todo) que a obra tem uma cadência bastante regular, o que me leva a concluir que J. D. Salinger se antecipou por 50 anos às equipas editoriais dos jornais gratuitos na elaboração do perfeito acompanhante para quem viaja diariamente entre a «Baixa-Chiado» e o «Campo-Pequeno», ou vice-versa.