terça-feira, 5 de agosto de 2008

Robert Wenn and Antonio Camia

Acabei ontem o Saturday, do Ian McEwan, perfazendo assim um total de 3 obras-primas literárias (isto partindo do pressuposto que eu sou capaz de identificar «obras-primas literárias») noutros tantos romances de McEwan (On Chesil Beach, Amsterdam, e Saturday, não ordenados cronologicamente pela data de publicação mas pela data da minha leitura, como o leitor mais atento reparou) que li. O mundo é bonito, ou então é só a minha vida: menos de 12 horas após ter fechado o livro, não sem antes ler em absoluta sintonia as 145 páginas de citações elogiosas da imprensa que o volume carrega, estou a trabalhar ao som desta entrevista de McEwan ao Charlie Rose, que deve ser uma pessoa muito simpática apesar de não perceber nada de literatura, ao contrário de mim (reparem como ele ignora completamente a tentativa de McEwan de dirigir a conversa para o «aspecto técnico» que é escrever um romance no «presente», em oposição ao «passado», isto tempos verbais, claro.) Entretanto descobri uma coisa sobre o McEwan e sobre o seu Enduring Love que vi numa notícia do Guardian de 1999 (quem nunca citou uma notícia do Guardian com quase 10 anos que atire a primeira pedra) e que dedico ao Casanova, embora eu acredite que a probabilidade de o Casanova não conhecer este episódio é tão alta como a de eu um dia escrever um romance tão bom como o Saturday.