terça-feira, 13 de setembro de 2005
A construção de uma estante 1
Esta série, que já teve outro(s) nome(s), esteve apenas hibernada. Eu não o sabia, mas desconfiava. A verdade é que a partir do momento em que o anterior pretexto deixou de fazer sentido, este blogue, pelo menos parte importante, ficou meio órfão. Mas atento, à espera que surgisse um outro pretexto. Parece que é chegado o momento. Porquê uma estante? Bom, porque realmente foi mesmo uma estante que deu a ideia. Está lá, podem confirmar, é em pinho mas foi toda raspada e encerada com uma cor mais escura, ou seja, está com bom aspecto. A poeira ainda não saiu totalmente dos meus pulmões, mas o brilho já descansa e os livros descansam sobre ele. Digamos que se tratou de uma operação com um valor acrescentado bastante evidente. Aliás, diria que tudo isto trata de acrescentar valor, de um modo exponencial, de uma forma bastante indiscriminada. Posso não servir de muito para tocar piano a quatro mãos, mas pelo menos está confirmado que me dá prazer construir uma estante a quatro mãos. Esta série, que se constitui neste número um, é sobre isso: aquele tipo de coisas que só se fazem a quatro mãos.