sábado, 1 de dezembro de 2007
Jesualdo
Leio nas secções desportivas dos jornais decentes - isto porque mesmo estando o Miguel Esteves Cardoso na primeira página d'O Jogo resisti e poupei assim uns 90 cêntimos, ou lá o que aquilo custa, que vou já aplicar no meu recém-criado PPR - que o Benfica vai entrar hoje em campo com o mesmo onze que humilhou - eerr... - o A.C. Milan. À partida acho bem, em equipa que ganha - eerr... - não se mexe, princípio que não me envergonha. Mas há qualquer coisa que me deixa intranquilo, que nem mesmo a boa exibição contra a melhor equipa do mundo há 3 dias apazigua. Contra o Porto as regras mudam no estádio da luz, é assim há demasiado tempo. Não falo só das arbitragens, falo de uma incapacidade que se apodera dos gémeos e das coxas dos nossos jogadores, um atrofio dos respectivos cérebros, uns sururus que vêm das bancadas. Não, não estou optimista, não faço ideia se vamos ganhar mesmo considerando Jesualdo. Jesualdo, já que aqui estamos, que é o cidadão português que apresenta o maior diferencial entre as suas capacidades e o modo peculiar como o próprio as avalia, resultando isto num homem que é todo um convite à agressão violenta. Ou seja, era importante para o país que o Benfica ganhasse hoje, mas não sei.