A Baixa tem poucos habitantes, mas não se percebe porquê. Hoje, feriado, comprei pão fresco, sonhos de abóbora, fui à farmácia, à FNAC, a duas lojas de sabonetes distintas e comprei o jornal. Isto tudo num raio de três quarteirões. Mas há quem nos queira tirar daqui, quem espalhe boatos e maus olhados e vereadores que dizem «a Baixa nunca foi residencial». A resposta parece ser a que encontraram uns amigos que vivem aqui ao lado: vão ser pais. O exemplo, confesso, comove. Cresçamos, portanto, e multipliquemo-nos. A vitória será nossa.